Dia Mundial Sem Carro

Depois de meses sem pedalar, lá fui eu ontem, sabadão, dia 22/09/2007, o dia mundial se carro. Peguei a bike, e saí antes das 8 da manhã, de casa. Voltei pra casa 12 horas e 43km depois, quebrada, porém feliz. Paizinho comigo, claro, mas como ele é pró(blemático) na bike, ele nem sentiu o impacto.

De casa, subimos até o Hospital Oswaldo Cruz, que eu tinha uma reunião com meu contador lá perto. É basicamente o caminho que faço para o escritório. Ou seja, Abílio Soares acima. É engraçado, mas depois de ficar longas temporadas sem pedalar, quando sento na bike, pedalo morro acima como se fosse uma lagartixa subindo a parede...

Paizinho estava todo envolvido com a organização de alguns dos eventos do Dia Mundial sem Carro. Ele tinha que se encontrar com o pessoal duma rádio, que queria entrevistar mulheres ciclistas. Só que os caras não apareceram, então após a minha reunião, descemos eu, ele, a Carol e o Carlos, amigos queridos de pedal, para o parque do Ibirapuera. No caminho, quase fomos atropelados por uma Van, de uma empresa de entregas ou algo assim. Como o cara teve que parar no semáforo loga à frente, fomos lá reclamar. Aí o cara foi de uma estupidez extrema, mas Paizinho fotografou a placa do carro, e junto, o e-mail da empresa. Já foi enviada uma reclamação formal, vamos ver se dá algum resultado.

No Ibirapuera, nos separamos. O Carlos e a Carol foram embora, e eu e Paizinho fomos almoçar. Depois do almoço, toca a subir morro de novo: subimos a Rebouças, para descer por Higienópolis até o Minhocão, que estava interditado para as comemorações, e onde a Calói montou uma exposição de bikes, contando a história da empresa. Ah, mas que delícia!!

Bike da série Campeoníssima, em homenagem ao Inter, de Porto Alegre

De lá, fomos pelo centro (no plano!!!) encontrar a Teresa, amiga de pedal e criadora do Saia na Noite, para subirmos (de novo!!!) até a Paulista, para mais um evento, dessa vez pela Avenida Sumaré. Aí, eu já estava quebrada... o último compromisso do dia foi encontrar com as meninas do Saia, as 18:30h, na Ofner, que elas iam encarar o passeio noturno...Pra mim, não deu. Eu não conseguia mais sentar no selim da bike.

Meu primo Arturo, carregando a bandeira do Município de São Paulo.

Non dvcor, dvco (não sou conduzido, conduzo).

Cheguei em casa feliz da vida, e cansada pra caramba.

Hoje, claro, estou quebrada. Mas faria tudo de novo!!
Bom, resolvi, então, que essa semana vou retomar meu projeto de ir trabalhar de bike. Afinal, o tempo está quente de novo!!