20 janeiro, 2008

Tropa de Elite

Acabei de assistir. É foda. É muito bom.
Mas é terrível ter que admitir que isso tudo acontece na casa da gente.
A realidade choca.

18 janeiro, 2008

Tou por aqui

Bom, tenho muita coisa pra contar... eu tava meio com preguiça, e meio sem computador. Só consegui meu micro de volta domingo passado. E como chego muito cansada, tava difícil encontrar ânimo para escrever.
Passei o ano novo no Sul, com o Lauro. Uma amiga dele nos emprestou a casa na praia, e lá fomos nós pra Capão Novo: eu, ele, minha sogra Maria, o Dani e a Débora, amigos queridos (mas não são um casal). O lugar lá é tudo de bom. E como bom empreendimento gaúcho, tem churrasqueira. Tudo lá tem churrasqueira. Então, era churrasco num dia e carreteiro de resto de churrasco no outro. E chuva, muita chuva. Deu uns 3 dias de boa praia. No primeiro, fomos até Torres, passear, mas não ficamos no sol, fomos conhecer o lugar. No segundo, todos fritamos demais sob o sol. E de quebra, eu ganhei uma queimadura de água viva. Mas passou. Então, no terceiro dia de sol fomos para a praia no final da tarde.
A virada de ano foi gostosa, com direito a pular 7 ondinhas na água!
A sensação do feriado foi a família de corujas que fez seu ninho as areias do Capão da Canoa, a praia vizinha. O Zóio, a Zóia e seus 3 Zoinhos. Os banhistas chamaram a Polícia Florestal, e a Polícia Florestal cancelou a queima de fogos, para não atrapalhar os zoiudinhos. Achei o máximo!
Voltei para São Paulo no dia 3, afinal dia 4 eu tinha que levar meus documentos no emprego novo. E dia 7 comecei a trabalhar.
É tudo muito diferente. Tudo muito grande. Valores grandes, empreendimentos grandes, equipes gandes. Nunca vi tanta gente envolvida num só projeto. E dá cada pau... mas o negócio lá tá bombando. A primeira semana foi terrível. Eu tava numa depressão danada. Tudo o que eu fazeia, quando chegava em casa, era me enfiar debaixo do chuveiro e chorar e chorar... mas isso já passou. Agora estou até curtindo. Minha equipe é ótima. Pessoas muito legais, e profissionais muito bons. E me ajudam muito, vou agradecê-los por isso até o fim da minha vida!
Trabalho umas 12 horas por dia. Meu horário é as 8:30 às 18:00h. Eu até chego nesso horário, um pouco antes. Mas se eu saio no horário certo... a coisa fica feia. Não dá pra sair antes das 19:15h. Normalmente, saio perto das 20:00h. Não adianta, o chefe olha feio. Isso não seria tão mal se a empresa pagasse hora extra ou fizesse um banco de horas. Mas não faz nada disso. Tudo bem, é um bom nome de ter no meu currículo... hoje eu ainda consegui me mandar às 18:00, porque minha carona tava se sentindo mal, e resolveu ir embora mais cedo. Mas em duas semanas foi o único dia. E meus chefes que não ousem reclamar de eu ter saído no horário. Assim também já é demais...
Eu espero que isso tudo valha a pena. Que valha eu não ter me mudado, que valha mais um tempo de ponte aérea, que valha a depressão, o esforço. Porque, sinceramente, não era aqui que eu queria estar.
Agradeço à família, aos amigos e ao meu Lauro pelo aopio. Vocês são maravilhosos!!

Um belo dia de trabalho

Me arrumei todinha, com meu terninho azul claro, recém comprado, recém ajustado e recém vindo da lavanderia. Calcei o tênis, já que o escritório novo é perto de casa. 35 minutos de boa caminhada. Mal atravesso a ponte, e dou de cara com um trator quebrando a calçada. Tem um parque logo alí, que está sendo todinho reformado, inclusive as calçadas. Chego no escritório com as bainhas da calça sujas. Tá, nada que uma escova e uma paninho úmido não resolvessem, de noite.
Chego no escritório, troco de sapato e vou ao banheiro me arrumar. Passo o batom, e na hora de recolher o bastão, ele travou. Vou dar uma ajudinha com o dedo, pensei. Esmaguei o pobre. Sorte que ele já estava no final... pego a sombra, para passar nos olhos, e ela simplesmente se atirou da minha mão. Suicídio. Ela devia ter um pacto de morte com o batom... espatifou-se no chão do banheiro, que ficou bem bonitinho, todo coloridinho...
Passou o dia, tive uma reunião massante, que durou das duas da tarde às oito da noite, e cheguei em casa exausta. Resolvi fazer algo rápido para comer, um ovinho mechido. Quebro o primeiro ovo, e pinga clara na pobre da calça.
Aí, foi demais pra mim. Cheiro de ovo podre, não dá. Coloquei a calça pra lavar, e no dia seguinte, fui trabalhar de preto.