21 abril, 2008

Lar, doce lar

Já que fiquei em São Paulo, e os planos (se não mudarem de novo) são do Lauro se mudar pra cá, eu saí atrás de apartamento.
Foi uma tarefa um pouco demorada, já que eu queria algo na planta, barato em com prazo de entrega curto.
Encontrei um, com excelente custo benefício. Não, não é da incorporadora onde trabalho. A pesar de lá ter excelentes empreendimentos, mesmo os mais econômicos estão um pouco além do que posso pagar, com prazos de entrega muito longos, e empreendimentos grandes demais. Sei lá, não me agrada muito a idéia de ter mais 1200 apartamentos vizinhos usando a piscina...
Mas o fato é que encontrei um, no Rio Pequeno, ainda na planta, com prazo de entrega em janeiro de 2010, cabe direitinho no meu orçamento, o condomínio e pequeno e o bairro, a pesar de muito simples, vai valorizar. Também tem transporte público fácil, e facilidades de acesso.
O pior que pode acontecer é daqui 2 anos eu ter me mudado para Porto Alegre. Mas como ainda não fiz o financiamento (até a entrega das chaves, eu pago direto para a incorporadora), daqui 2 anos o imóvel terá se valorizado, e posso recuperar o que gastei, mais pelo menos 15%.
O Lauro carinhosamente apelidou nosso condomínio de Portelinha. Um fofo, meu namorado.

Feriadão

Bom, eu e o Lauro continuamos na nossa ponte aérea. Estive lá na Páscoa, e fomos para Cambará do Sul, visitar os cânions e os campos do alto da serra. Espetacular.





Lá, aproveitei para comprar algo que namoro há anos: tapetinhos de lã de ovelha. Claro, comprei um par para colocar ao lado da cama, mas na verdade o presente foi mesmo pra Manchinha, minha gata. Além de estar já um tanto velinha, ela está bem gorda, e com dificuldades pra subir na cama, que é alta. Levou uns 10 dias, mas ela descobriu que podia dormir nos tapetinhos, bem quentinha, bem folgada e bem gostosa. Alguém já fez um xixi no tapetinho. Lá foi o mijadinho pra lavanderia (tem que lavar o troço a seco), mas tudo bem, a gata nem ligou, hahahaha!!!




Esse feriado o Lauro veio pra cá. Deixei-o no aeroporto há pouco mais de uma hora. Como ele não me ligou, suponho que o vôo esteja no horário, e ele deve chegar na casa dele pouco depois da meia noite. Enquanto isso, fico aqui, com a seleção de rock gaúcho que ele me trouxe.
Algumas coisas são tão comuns nas nossas vidas (cada pessoa tem isso, não é mesmo?), que alguns eventos podem se tornar únicos para outras pessoas. Na última vez que o lauro veio (gente, qual foi o último feriado???? Nem me lembro mais), levei-o almoçar numa cantina tradicional do Bexiga, o Roperto. Digamos que quase acabou em divórcio, já que em 3 anos de namoro eu nunca o levei lá. Imperdoável. Não sei do que ele gosta mais: das massas, ou da sardela. Claro, sábado almoçamos lá de novo. Mas hoje, introduzi o Lauro no maravilhoso mundo do Filet do Moraes. Considerando-se que ele é gaúcho, natural da terra do churrasco, nunca me dei ao trabalho de levá-lo comer carne, em São Paulo...
Bom, o Filet foi aprovado com louvor.

17 abril, 2008

Mas que vida

Eu ia contar aqui que ontem cheguei no escritório e tive a triste notícia do assassinato do padrasto do meu colega de trabalho, companheiro de equipe. Mas não precisa, deu nos jornais.
Com todo o respeito ao meu colega, prefiro dar todo o meu apoio, meu ombro, meu carinho, do que contar em detalhes o evento. Mas tem uma coisa que eu não consigo deixar de falar. Tá foda. Nunca me senti tão encurralada na vida. Tou no limite.

Lauro Rocha chega amanhã, para o feriadão. Tou com saudades!!
O dia de trabalho foi bom, produtivo.
Tive uma boa noite de sono.

Bem melhor, quando a gente coloca a vida numa perspectiva mais feliz.

14 abril, 2008

Vamos defumar a família

É, defumar... porque do jeito que vai, nem reza brava ajuda!!!
No começo do ano Paizinho passou mal. Achávamos que era uma terrível dor de barriga, pelo que ele reclamava (apêndice não era, porque ele operou quando era moleque). Doía tanto que ele pediu que minha mãe o levasse para o hospital no meio da noite. Ele, que nunca reclama de nada. Apavorei... bom, revelou-se ser uma crise de pedras nos rins. Coisa que nunca esperávamos, na verdade... A pedra não saiu por bem, então ele ficou um dia internado para tirar a pedra.
Pouco mais de mês depois, lá toca ele pro hospital de novo. Motivo bem menos glamouroso (e nem convém mencionar, já que é bastante desagradável), mas lhe custou mais uma noite no hospital.
Semana passada foi a vez da minha irmã mais velha ser assaltada. Levaram carro, bolsa, material escolar das crianças, tudo. Largaram ela, meu cunhado e duas crianças na estrada. Mas, graças a Deus, não aconteceu nada com eles, exceto pelo susto.
Sexta feira, chegeui em casa gripada. Culpei o ar condicionado do escritório, e tomei antitérmico pra febre e antibiótico pra garganta. E tomei. E tomei. E tomei. E nada da febre baixar. Ontem me revoltei, e depois de hooooooras sentada no hospital com soro e medicação pingando no meu braço, chegam meus exames: além de uma gripe forte, uma infecção urinária. Essa me pegou realmente desprevinida. Duas coisas que nunca tive na vida: infecção de urina, e dor de ouvido. Bom, sempre há uma primeira vez, né?
E, a cereja do sundae...
Essa madrugada acordei por volta das 5, com vontade de fazer xixi. Até aí, normal. Enquanto pensava se levantava ou não da cama, ouvi o vento lá fora uivar, e a chuva começar a cair forte. Era a frente fria, tão anunciada, que chegava... aí, eu ouvi lá do quarto dos meus pais: tum! - tabof! - Joãaaaooooo (minha mãe chamando meu pai).
Minha mãe tropeçou em Frederico Alfreto, nosso cachorro tamanho de búfalo adolescente, e caiu de cara na esteira. DE CARA. Está com os dois olhos roxos, e quebrou um pedacinho do nariz. Que, talvez, gere uma pequena depressão. Se a gente olhar bem de perto, com lupa (no hospital queriam porque queriam fazer uma plástica anoooooorrrrrme nela, por causa disso). Ah, e ganhou uns pontinhos, que fez um corte no narizinho avariado. Pelo menos não chamaram a polícia, achando que meu pai deu uns sopapos nela... era só o que faltava.

E só pra finalizar... minha chefa está de molho desde a quinta feira, com pneumonia...

Amanhã, minha mãe vai fazer uma operação sal grosso na casa.