22 dezembro, 2007

Feliz Natal!!!!

Eu sei que dei um presentão de Natal para minha mãe, essa semana. E ela está muito feliz. Muitos de meus amigos também ficaram, na verdade. Acho que só eu e o Lauro ficamos meio tristes. Eu fiquei, com certeza! Mas tudo bem, são coisas da vida e a gente se adapta. O destino brincou comigo durante todo o ano de 2007. E nos 47 minutos do segundo tempo, aprontou mais uma. Eu não vou mais para Porto Alegre. Arrumei um emprego muito legal, numa construtora enorme aqui de São Paulo, e começo lá no dia 7 de janeiro de 2008. Salário legal, benefícios, plano de carreira, essas coisas que todo mundo sonha na vida.
Como a proposta é realmente muito boa, eu e o Lauro optamos por esperar mais um pouco. Vamos ver se eu realmente me adapto lá, como as coisas caminham, e aí se tudo der certo, os planos são do Lauro vir para cá.
Eu tou meio anestesiada ainda. Só consigo pensar em duas coisas: tenho que desenpacotar tudo o que encpacotei, e saio de férias dia 26. Na verdade, ontem foi meu último dia de trabalho lá no escritório. Foi um ano bem legal, a pesar de toda a correria, curti muito trabalhar lá. O balanço, graças a Deus, é positivo!! Mas dia 26 embarco para Porto Alegre, e vamos para a praia. Dia 3 estou de volta, para dia 4 levar meus documentos na empresa, dia 5 fazer as unhas e dia 7 começar lá com gás total. É toda uma nova perspectiva de vida. Me sinto bem crescidinha, sabem?
Quem é arquiteto sabe do que estou falando. O mercado de trabalho é um tanto maluco. A gente dificilmente encontra emprego com registro em carteira, na área de projetos. Alguns escritórios pagam benefícios, como férias e vale refeição. Mas raramente, algum deles vai registrar o arquiteto. E muitos deles ainda pedem que você dê nota fiscal, o falado esquema PJ (pessoa jurídica). Você é, no final das contas, um prestador de serviços. É assim que o mercado trabalha. Falei sobre isso, numa das entrevistas por que passei, e descobri que isso é um fato geral, nos arquitetos que são entrevistados lá. Todo mundo fala a mesma coisa, e todo mundo tem a mesma reclamação desse esquema: falta perspectiva, falta previsão de crescimento, os profissionais se sentem desenhistas de luxo, coisas desse gênero.
Eu já perdi o idealismo arquitetônico, faz muito tempo. É muito bonito, mas não paga as minhas contas. Não farei mais trabalho de criação, nessa contrutora. Serei uma analista de projetos, e meu trabalho será coordenar os projetos de empreendimentos que serão lançados. Lidar com cronogramas, com projetistas, com sei lá mais o quê. Só na hora, vou descobrir o real tamanho da coisa. Mas sei que é bem grande.
Hoje fui ao shopping com minha mãe, ela me deu umas roupinhas bem arrumadinhas para eu trabalhar, já que a empresa exige roupa formal (que pena, não vou mais poder trabalhar de tênis...), e minha calça preta está em petição de miséria. Lá vou eu trabalhar de salto, roupa social, maquiagem no rosto, unhas em bom estado e ainda vou ter que me sentar direito na cadeira, hahahahaha!!!
Tou feliz, no final das contas. É um passo muito legal na minha vida. E na do Lauro também, já que nos dará maiores possibilidades. Não podemos esquecer que ele ainda está na facul, né? Então, quase toda a grana e energia dele são investidos nos estudos. Bom, o trabalho dele também consome energia demais, mas isso eu nem quero discutir...
Enfim, é isso. Só tou pensando nos meus dias de sol e areia, que estão por vir.
E quero desejar a todos um Feliz Natal, e um 2008 repleto de realizações, alegrias, coisas incríveis para todos nós!
Até o ano que vem!!
Beijos a todos!

08 dezembro, 2007

Então...

Muita água passou sob a ponte, desde meu último post.
Na verdade, muita água vem passando desde julho.
Eu comecei a organizar minha mudança nessa época. Um arquiteto de POA me ligou, se interessou no meu currículo. Finalmente, em 15 de outubro, nos encontramos aqui em Sampa, mostrei meu portifólio, combinamos salário, etc e tal, só faltou o dia de começar. Ele me pediu que aguardasse uma ligação da gerente de projetos dele. E nada, até hoje. O cara simplesmente sumiu. Não atende ligações, não retorna e-mails. Tudo bem, não é isso que vai impedir a minha mudança.
Mas confesso que isso me abalou muito. Passei um tempo muito ansiosa, bem estressada, apavorada de me mudar sem trabalho. Mas fui me acalmando. Montei um esquema. Nenhum trabalho acertado, nada garantido, mas perspectiva há. Fazemos muita arquitetura bancária, no escritório onde trabalho, e uma coisa que passou pela minha cabeça, e pela do meu chefe, também, é aproveitar que estarei lá, e atacar os bancos lá. Os bancos já conhecem, e bem, o nosso trabalho na área. E tenho mais algumas idéias para desenvolver lá.
De qualquer maneira, comprei hoje minha passagem. Vou no dia 26 de dezembro, as 3 da tarde. Mais uns dias o tal caminhão que vai dar carona para as minhas coisas deve sair, também.
Então, é isso.
Deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre, tchau!!!!