30 junho, 2009

Sobre o clima

Me prometeram um frio de rachar pedra, na semana passada. Mas esquentou... ontem saí de casa no final da manhã e o dia estava abafado, um calor danado. Vinte e seis graus na rua.
No tempo em que fiquei fora, o tempo fechou. Cheguei em casa por volta das duas e meia da tarde, e encontrei uma vizinha, correndo na rua para pegar o ônibus antes que chovesse. Cinco minutos após eu entrar em casa, choveu. Mas não esfriou.
As chuvas de inverno aqui parecem as de verão em São Paulo. A umidade escorre pelas paredes, se acumula no chão. E a roupa não seca no varal.
O que me impressionou ontem, na verdade, foi a ventania. Parece que juntou uma frente fria com um ciclone extra tropical. Parece que é relativamente comum que cidades pequenas do interior sejam literalmente varridas do mapa, já que as construções de madeira, ainda tradicionais aqui pelo interior não aguentam ventos de até 100km/h.
Raios, trovões, acabou a luz duas vezes, uma beleza. Depois passou. Hoje está um dia radiante, azul, um sol quentinho, e um vento frio que é cruel. Mas ótimo para secar a roupa, hahaha!!
Agora de manhã levei a gata para tomar a última vacina. Estão os dois bem folgados, dormindo na minha cama, onde agora bate um sol que vai até as 3 da tarde. Ê, vidão.

25 junho, 2009

Epitáfio



E morreu o Michael Jackson.


Entre as criações brilhantes, os muitos escândalos e uma evidente falta de aceitação própria, com tantas deformações faciais após tantas plásticas, eu desejo sinceramente que ele encontre no outro lado a paz de espírito e o equilíbrio que ele não conseguiu ter por aqui.
Vai com ele uma parte da minha infância. Fica comigo uma parte da vida dele.

Entrevistas e problemas domésticos

Enquanto perambulo entre ema entrevista e outra de trabalho (aparentemente, o meu currículo é bom demais e as pessoas têm medo. Medo de terem que me pagar 15 mil reais por mês. Mal sabem eles que eu tou bem facinha, me vendo por muito menos), vou cuidando da casa.

Nos mudamos para um apartamento muito legal, no final de março, porém num prédio muito, muito antigo, e com todos os problemas deum prédio de idade avançada: hidráulica e elétrica totalmente podres.
Tá, a elétrica até que não está tão mal assim. Mas a hidráulica é de chorar.
E meu senhorio é de enlouquecer Gandhi.
No finalzinho de abril, solicitei na imóbiliária alguns reparos hidráulicos: a pia da cozinha estava vazando uma água fedida (esgoto), a válvula hydra do banheirinho da área quebrou, e a torneira do tanque estava vazando. Nada de complicado, e também nada de injusto. Não fui eu quem quebrou, e o proprietário é responsável por isso.
Três dias depois, a imobiliária mandou um encanador para fazer o orçamento. Olhem só a situação que encontramos sob a pia...



Eu esperei um tempão alguma resposta da imobiliária. E nada. Achei que eles estivessem tentando convencer o Senhorio a fazer o conserto. Três semanas atrás, eu resolvi ligar na imobiliária, e a menina me responde, toda docinha: olha, ainda não consegui entrar em contato com ele, ele é meio difícil...
Tá.
Semana passada comecei a ficar realmente irritada. Fui fazer as contas, e já se tinham ido 55 dias desde que o encanador esteve aqui. Aí, o sangue ferveu, liguei na imobiliária, e depois de ouvir mais uma vez que ela não conseguia entrar em contato com o proprietário, eu descasquei a menina:
"Como assim? Quer dizer que se o prédio cair, vocês não têm como avisar o priprietário? O que é isso? Eu pago o aluguel em dia, eu já tinha feito essas solicitações antes mesmo de mudar, ele está me empurrando com a barriga. Se eu não tiver uma resposta rapidinho, eu vou fazer uma notificação, solicitar 3 orçamentos, executar o de valor intermediário, apresento as contas aí e vocês que tratem de descontar do meu próximo aluguel. E tem mais. Se ele gosta de viver na porquice, eu não gosto. Já estão aparecendo baratas, é uma questão de higiene e de habitabilidade do imóvel. NÃO É CULPA MINHA."
Ah, mas soltei tudo o que podia. Aí a menina se apavorou. De repente, o proprietário foi localizado, e as respostas começaram a aparecer.
Nesse tempinho, consultei minha irmã mais velha, que é Dotôra Adêvogada, e ela me orientou como fazer a notificação nos rigores da lei, e que eu entregasse em mãos, com protocolo.
Eis que ontem de manhã eu recebo um e-mail da imobiliária pedindo que eu mandasse a foto acima. E no final da tarde, outro e-mail: que hoje as 10:00h o encanador estaría aqui, para realizar os consertos.
Quase chorei de emoção quando o interfone tocou, hoje de manhã. O encanador olhou pra mim e falou: eu achei que isso já tivesse sido resolvido, com outro encanador, afinal, ninguém me ligou mais!!
Em uma hora, estava tudo resolvido, e aproveitei para dar uma boa limpada atrás da pia.
Por que será que esse povo só funciona no tapa?

08 junho, 2009

Domingo no Parque

Redenção, 07/06/09
Bem faceira, e bem feliz.

05 junho, 2009

Tou aqui

Não sumi não. É só preguiça, mesmo.
Osório, meu desktop, está entrando e saindo dum estado comatoso. Já esteve na UTI, e voltou melhorzinho, mas durou pouco. Então, tenho que usar o notebook do Lauro, coisa que não gosto. O treco é pequeno, não tem minhas configurações, e eu não me entendo com o touchpad. Mas tá valendo.
Depois da adoção de Napoleôncio, adotamos a Maria Josefina. Achamos que uma irmãzinha faria bem pra ele. Fez bem até demais. Eles se amam, se adoram, se deram super bem logo de cara. Ela é uma querida. Adotei na mesma petshop onde adotamos o pequeno, e ela é um pouco mais velha que ele.
Mas ela é uma trombadinha de marca maior. O único problema que o gato tinha era o excesso de energia. Agora, eles passam os dias roubando coisas, subindo na pia, na mesa, desarrumando a casa, rasgando saco de lixo, e por aí vai. Ela que ensinou.
Essa semana ela aprendeu um truque: trazer o brinquedinho de altíssima tecnologia e infinitas possibilidades de uso (um saquinho de supermercado enrolado com um nó) para a gente jogar e ela buscar de novo. Fica tão alucinada com o negócio, que não deixa o pobre do Napoleão chegar perto. Rosna ameaçadora, e o gatinho fica olhando de longe, com cara de triste, se sentindo excluído... que beleza: a gata pensa que é cachorro, e o gato é Emo...

Só assim para tirar foto: quietos, dormindo.
Ele é o gato de calotas brancas.
Nesse momento, estão nessa mesma cadeira, na mesma posição, porém sobre um cobertor.
Acho que quando me mudei trouxe comigo a loucura do clima paulistano. Nesse meio tempo, a chuva atrasou, e prejudicou o plantio das culturas de inverno (quebra de safra). Quando a chuva chegou, alagou tudo (mais quebra de safra). O veranico de maio mais parecia verão no SAARA. Está fazendo um frio de inverno em pleno outono, está nevando em algumas cidades da serra, e as temperaturas não são tão baixas nessa época há uns 20 anos.
Estou sozinha em casa, plena sexta à noite. O Lauro está cobrindo um evento, minha sogra vai passar o final de semana fora. Estamos aqui: eu, os gatos (dormindo), o note e o controle remoto. E muitos, muitos cobertores, casacos, toucas, meias, luvas e o que mais ajudar contra o frio.
Hoje a temperatura subiu. Na verdade, estava bem quenta na rua, quando saí. Mas minha sina continua: saí duma casa gelada para um apartamento gelado!
A coisa está séria. Nosso chuveiro elétrico não está dando conta de esquentar a água do banho. Comprei um aquecedor, para ajudar um pouco a situação no banheiro, mas acho que é mais um apoio moral do que qualquer outra coisa.
Estivemos em Buenos Aires no feriado de 1 de Maio, visitando Belita e ainda tivemos a sorte de minha outra irmã estar por lá também, a trabalho. Foi uma delícia!! E semana que vem vamos todos a São Paulo. Em 4 anos, meus pais e minha sogra não foram apresentados. Que vergonha!