09 agosto, 2008

POA


No dia 1º de Agosto, foi aniversário do Lauro.
E, a pesar dos preços abusivos das passagens aéreas, em época de férias, eu consegui encontrar uma boa oferta na TAM (tá, não era boa, mas era viável). Isso, 2 dias antes do niver dele.
E lá fui eu, sexta feira, dia primeiro de agosto, iniciar minha maratona até Porto Alegre. Saí de casa à meia noite. Peguei um taxi até Congonhas, e lá esperei quase uma hora o ônibus da TAM, que me levaria de graça a Guarulhos (época de vacas magras, vejam bem). Cheguei lá umas duas da manhã, e o sistema da TAM caiu. Só fui fazer check in uns 40 minutos depois. O que não me atrapalhou em nada, já que meu vôo estava marcado para as 4:30h da madruga (em época de vacas magras, o vôo "viável" é nesse esquema). Sei que fui para a sala de embarque, e ainda consegui tirar um cochilo de uma hora, espremida num banquinho.
E embarcamos. Eu estava tão cansada, que apaguei durante o vôo (coisa que nujca me aconteceu na vida, eu não consigo dormir em carros, aviões, ônibus e afins). Acordei com uma dor nos ouvidos absurda, já que estávamos prestes a pousar, e essa altitude mais baixa quase estoura meus tímpanos, toda vez. Olhei pela janela (sim, adoro a janelinha!!!), e olhei POA logo abaixo. Escura, chuvosa, tenebrosa. Tempo terrível. E ouvi o piloto anunciar: o aeroporto encontra-se fechado devido ao mau tempo. Ficamos sobrevoando por uns 15 minutos (e meus ouvidos a ponto de explodir), até que o piloto anunciou de novo: vamos para Floripa. Para quem está acostumado com o aeroporto internacional de São Paulo, o pequeno aeroporto de Floripa mais parecia uma barraquinha... Depois o Lauro me contou: o Salgado Filho fechou exatos 5 minutos antes do meu pouco. E reabriu as 8:30h da manhã. Mas eu fiquei hoooooras em Floripa, pois por normas de segurança, a tripulação do meu vôo deveria ser trocada, já que estava há muito tempo no ar. Bom, consegui chegar em POA ao meio dia.
Para facilitar nossa vida, o Lauro alugou um carro. Enquanto eu descansava um pouco (hibernava, para ser mais exata), ele foi terminar de arrumar o churrasco, na casa da nossa amiga Débora. Festa, comilança, muita risada, e lá pela uma da manhã etávamos em casa.
Lauro e o presente da Débora: avental do Inter.
Como o prédio onde ele mora não tem garagem, e estávamos exaustos, resolvemos deixar o carro na rua mesmo, ao invés de procurar um estacionamento. E, na manhã seguinte, o que descobrimos???
POA tem um fenômeno criminal: roubo de estepes. Ainda mais se tratando de carros de locadoras, que estão sempre com tudo em ordem. Toca fazer um BO, e passar na Localiza para trocar o carro. E morrer com um estepe novo, claro. O rapaz da Localiza falou que são em média 20 casos por semana. Só na Localiza. Imaginem nas outras locadores, e no resto da cidade. Ainda não me conformei.
Bom, terminamos o final de semana em grande estilo, visitando o Juan, o afilhadinho do Lauro (e meu afilhado do coração!!!).


Juan, o afilhado.

Aí, veio a maratona da volta... eu deveria decolar as 23:10 e chegar em São Paulo (em Bagulhos, claro - este é o apelido carinhoso do nosso aeroporto), às 00:40h. Claro que chegeui a 1:30. Eu já tava conformada em pagar uma baba de dinheiro de táxi, de volta pra casa, quando passou um funcionário da TAM. Peguei ele de jeito (no bom sentido), e descobri que o último ônibus da TAM para Congonhas estava para sair. De Congonhas, um táxi pra casa. Só sei que deitei na casa lá pelas 3 da madruga. Cansada, mas feliz.
Feliz Aniversário, meu amor!!

2 Comments:

Blogger Anunciação said...

Feliz aniversário pro Lauro.E um grande abraço em ti mulher apaixonada.

8:28 PM  
Blogger Jacqueline said...

oieeeeeee
Cecilia , isto que dah eu desaparecer, eu teria ido ficar no aeroporto de Floripa ,te fazendo companhia. beijos

3:17 PM  

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