01 novembro, 2010

Meu primeiro jogo de futebol

Minha família nunca foi ligada em futebol. O Lauro torce, meus cunhados torcem, mas nem meus pais, nem eu e nem minhas irmãs somos ligadas em futebol.
Bom, eu não era.
Trabalhar na obra da Arena do Grêmio é algo muito mocionante, para dizer o mínimo.
Essa coisa de futebol aqui no Rio Grande do Sul é papo muito sério. A última vez que eu soube algo sobre o São Paulo era na época do Raí - ai, o Raí... - e era só isso que eu sabia, na verdade. Década de 80, começo de 90, acho. Quando me mudei para POA, nutri uma simpatia pelo Inter, o time do Lauro. Eu não sou competitiva, e respeito muito o Colorado.
Aqui, com 2 times grandes, diferente de São Paulo que tem uns 5, a gente não tem muito pra onde escapar, e no meu caso, não tem a menor possibilidade de não se envolver.
Um belo dia, o Grêmio disponibilizou para o pessoal da Empresa (eu, inclusive), um camarote. Grêmio x Santos. 4 x 2 para o Grêmio, de virada. Foi uma das maiores emoções da minha vida.
Dois dias depois, inauguramos o mastro da bandeira lá no terreno da Arena nova. E a bandeira dormiu na minha casa, com os seus 100m², e o Lauro me ajudou a carregar.
E um dia me peguei muito chateada, depois de um jogo que o Grêmio perdeu (a má fase está sendo prontamente superada), pois o Lauro estava comemorando o fracasso do Grêmio.
Foi aí que eu reparei que o bichinho Tricolor entrou no meu coração. Dá-le Grêmio!