Felicidade, foi-se embora
e a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
porque sei que a falsidade não vigora
Eu aprendi essa música na quarta série. Minha professora, a Tia Carlota, que eu encontrei há pouco tempo no Orkut, levava o violão pra escola e nos ensinava muitas músicas boas. O título desse posto é um trecho dessa mesma música.
Ando muito pensativa. Ando muito esquisita, também. Época de grandes mudanças na minha vida, de grandes decisões. Abandonar a Arquitetura, para viver de doces e eventos. Sábado, foi meu primeiro evento profissional. Minha participação foi bem pequena, na verdade, mas não menos importante para o bom funcionamento do casório em questão. Foi tudo perfeito, tudo muito legal.
Os doces tão bombando. Mas no momento, não dá pra largar a arquitetura, já que os doces não pagam minhas contas. Mas como a arquitetura tá muito, muito pior que os doces, eu tou ferrada de qualquer maneira. Isso também não paga as minhas contas.
Eu tenho duas possibilidades. Pelos menos, eu só consegui pensar em duas. Ou eu deixo tudo estourar, entro pro seleto clube de devedores do SPC/Serasa, vou sorteando as contas a serem pagas no mês, e me viro como der (na verdade, é o que venho fazendo há muito tempo, mas tenho conseguido me manter livre do Serasa. Esse mês, acho que não vai dar pra escapar), ou eu vou lá no banco, faço um empréstimo a perder de vista, equilibro minhas finanças, e arranco os cabelos pra conseguir pagar depois. Bom, eu arranco os cabelos agora, de qualquer maneira...
Tenho a impressão de que meu mui amado namorado vai aparecer com uma terceira opção, bem mais lógica que as minhas. Ele é bom nisso.
Em fevereiro o Lauro se muda pra cá, de mala e cuia. Vem terminar a facul, vem ficar comigo, vem arrumar um bom emprego (assim esperamos). A opção mais lógica e viável, é morarmos na casa dos meus pais. Nós, eles, a Vó, os 5 gatos e o Fredão. A outra, a mais desejada, é ir morar no apartamento brasileiro de Belita, que vai vagar em janeiro, e está todo mobiliado. E com ele, vêm as contas... mais contas...
Mas, porém, contudo, todavia, quem casa, quer casa. E eu quero, muito, sair da casa de meus pais e ter a minha prórpia vida, com o Lauro. Mas isso exige grandes estruturas. Pelo menos,
muito maiores que as que posso ter, nesse momento.
Hoje de manhã, eu acordei muito mau humorada, enfurecida mesmo. Falei pra Nana parar de reclamar da vida. Mas esse post não é nada mais, nada menos, que um belo desabafo. Bom, me ajuda a colocar as idéias no lugar. Pelo menos, as pessoas me darão opiniões, sugestões, pitacos, críticas, apoio ou qualquer outra coisa, e com certeza, isso tudo ajudará a sacudir as idéias.
Eu não sei porque sinto tanta dificuldade em dar mais um passo adiante. Isso não deveria ser assim, tão complicado.
É assim com todo mundo, ou sou eu que complico demais?
Sexta feira tou indo pra POA. Fic até dia 2. Lá, acalmo a cabeça, planejo a vida com meu amor.
Quem sabe até, dessa vez, a família Perifério e o casal W Rocha consigam se encontrar!
Bom, chega de reclamar. Já tirei o bolo da garganta. Agora, mandem seus recados!
Um beijo e obrigada!